2024-04-15
Exportação de grãos pelo Arco Norte cresce 3% em relação a 2023

Participação das regiões Norte e Nordeste tem melhor desempenho desde 2019, segundo o Ministério da Agricultura

De janeiro a março deste ano, o total de grãos de soja e milho exportados pelos portos do Arco Norte foi de 34,3 milhões de toneladas, aumento de 3% sobre o mesmo período de 2023. É o melhor resultado desde 2019, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

A pasta divulgou o relatório das exportações de grãos em março de 2024, totalizando 14,8 milhões de toneladas. Deste total, com a soja foram operadas 14,4 milhões de toneladas e com o milho 430 mil toneladas.

O volume é 14,6 % menor que o mesmo período no ano de 2023, mas o segundo melhor desempenho para o mês, diz o Mapa. O aumento é de 47% se comparado com o mesmo período de 2020, antes do último recorde, segundo o Ministério.

O destaque é a participação dos portos do Arco Norte, entre eles Itacoatiara (AM), Santarém (PA), Santana (AP), Barcarena/Vila do Conde (PA), São Luiz (MA) e Salvador (BA), representando 31,6% do volume total exportado. A soja chegou a 27,3 milhões de toneladas de janeiro a março deste ano, com crescimento de 31% sobre o mesmo período de 2023. O milho, por sua vez, movimentou 7 milhões de toneladas, e registrou queda de 27,8% em relação aos três primeiros meses de 2023.

Foram escoados 11,5 milhões de toneladas pelos portos do Arco Norte e 22,8 milhões de toneladas pelos portos do Arco Sul, como Santos (SP), Paranaguá (PR), São Francisco do Sul (SC), Imbituba (SC), Rio Grande (RS) e Vitória (ES).

“Com a participação de um terço nas exportações de milho e soja pelo Brasil, os portos das Regiões Norte e Nordeste crescem em importância no escoamento da safra do Centro Oeste, Norte e Nordeste, favorecendo a redução de custo para os produtores, além de maior rapidez logística. Gerando, ainda, redução considerável na emissão de gases prejudiciais ao meio ambiente”, disse, em nota, o Mapa.

Escoamento de safra

O aumento do Arco Norte decorre, segundo o Ministério, da menor distância entre as áreas de produção no estado de Mato Grosso e os portos exportadores, o que também se verifica na nova fronteira agrícola do Matopiba (região formada por áreas majoritariamente de cerrado nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).

Site Benews – 15/04/2024


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