Regás - terminal em Suape terá R$ 1,5 bilhão
A implantação de um terminal de regaseificação (Regás) no Complexo Industrial Portuário de Suape, prevista para o primeiro semestre de 2022, deve gerar investimentos da ordem de R$ 1,5 bilhão para Pernambuco. O montante corresponde aos aportes em infraestrutura, visando à implantação da unidade, que receberá um Floating Ship Regaseification Unit (FSRU) para viabilização da operação, por meio de gasodutos interligados a uma Estação de Transferência de Custódia (ETC).
Durante o processo de instalação do terminal, cerca de 2,5 mil empregos serão gerados, e com a unidade em funcionamento, outros 300 postos de trabalho deverão ser criados.
Para viabilizar o terminal de Regás, a administração da estatal portuária iniciou um processo de licitação pública para exploração do cais de múltiplos usos (CMU). A primeira fase do certame foi aberta em junho, com o chamamento público anunciado no dia 24 de julho, visando aos Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA). Cinco empresas manifestaram interesse no empreendimento, que fará com que o CMU passe a ter uso ininterrupto, gerando, anualmente, cerca de R$ 4 milhões em taxas para o porto. “A implantação do terminal de regaseificação em Suape vai permitir que a gente tenha concorrência na oferta de gás no nosso Estado, tornando a indústria mais competitiva, porque a gente vai ter a disputa de mais de um fornecedor. Antigamente, o gás era todo oferecido pela Petrobrás. Agora, a gente vai ter um player privado fazendo a regaseificação em Suape e oferecendo esse gás também”, pontuou o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Geraldo Julio. O processo licitatório para Cessão de Uso Onerosa deverá ser realizado em aproximadamente 18 a 24 meses.
A operação de transformação do gás natural liquefeito (GNL) na forma gasosa será realizada pelo navio estacionário, conectado por gasodutos à Estação de Transferência de Custódia (ETC), para posterior distribuição pela rede que liga o porto às cidades do Grande Recife, ao interior do Estado e às demais regiões. A operação de uma embarcação para outra é conhecida como ship to ship.
Site Portos e Navios – 26/10/2021
