Porto Sudeste renova Selo Pró-Clima e mantém alto nível em descarbonização
Terminal em Itaguaí reduziu quase 80% das emissões de carbono e se consolida como referência em descarbonização portuária
O Porto Sudeste, terminal portuário privado localizado em Itaguaí (RJ), recebeu novamente o Selo Pró-Clima 2024 na categoria diamante, o mais alto nível da Aliança Brasileira para Descarbonização de Portos (ABDP). A certificação reconhece empresas que prezam pela transparência das emissões de carbono, possuem metas claras de descarbonização e reduções efetivas comprovadas.
Entre 2021 e 2024, o terminal portuário alcançou uma expressiva redução de quase 80% nas emissões de gases de efeito estufa (GEE) dos escopos 1 e 2, passando de 8.174 toneladas de CO2e para 2.112 toneladas de CO₂e, considerando a abordagem de escolha de compra.
O resultado é fruto da implementação de uma série iniciativas desenhadas a partir de um mapeamento estratégico realizado a partir do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), ferramenta que identifica e quantifica as fontes emissoras no complexo industrial. Essa análise, feita desde que o terminal entrou em operação em 2015, possibilita mensurar os impactos ambientais e direcionar ações de mitigação que geram contribuições concretas no combate às mudanças climáticas.
O reconhecimento é destacado por Ulisses Oliveira, diretor de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade do Porto Sudeste, como representativa para o setor logístico e portuário como um todo. Para o executivo, o segmento vem desempenhando um papel decisivo no enfrentamento às mudanças climáticas, com atuação pautada pela responsabilidade ambiental e pela transparência sobre os impactos de suas atividades.
A substituição da gasolina por etanol nos veículos flex da empresa, iniciativa voltada à redução das emissões de escopo 1, evitou a liberação de 9,4 toneladas de gás carbônico entre maio de 2024 e abril de 2025, e segue incorporada à rotina operacional do terminal.
“Fizemos a opção pelo etanol no abastecimento de nossos veículos, e já fizemos testes com veículos elétricos, caminhões e pás carregadeiras, com ganhos em disponibilidade e produtividade. Ainda assim, alguns desafios persistem, como infraestrutura elétrica e custos de aquisição. Temas que seguimos enfrentando com planejamento e inovação”, pontua.
Site Benews – 16/10/2025