2022-09-06
Fundo gerido pela Quadra Capital assume controle da Codesa

Contrato para transferência de ações para FIP Codesa foi assinado nesta segunda-feira (5), como parte do processo de desestatização. Celebração de contrato de concessão está previsto para 20 de setembro

O FIP Codesa, fundo de investimento em participações gerido pela Quadra Capital, passou a ser o acionista majoritário e controlador da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa). Nesta segunda-feira (5), foi assinado o contrato de compra e venda de ações da companhia, que faz parte do processo de desestatização conduzido pelo governo federal, sob coordenação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A gestão da Codesa permancerá a cargo da diretoria executiva da companhia.

Com a conclusão da aquisição do controle acionário pelo FIP Codesa, a etapa seguinte será a assinatura do contrato de concessão, prevista para o próximo dia 20 de setembro. "As etapas dessa transição foram cuidadosamente planejadas desde a homologação do resultado do leilão, em junho, com foco em garantir um processo ordenado de transferência das responsabilidades administrativas e operacionais da empresa sem impacto nas atividades dos portos e na operação dos terminais", informou a diretoria executiva da Codesa em comunicado.

De acordo com a diretoria, os novos controladores estão cientes das responsabilidade assumidas com a desestatização e entendem que a Codesa representa uma oportunidade única de investimento de longo prazo. A nota ressalta ainda que a companhia possui um papel relevante como indutor do desenvolvimento econômico em sua área de influência direta e no Espírito Santo. "Uma Codesa mais ágil e dinâmica e com respeito à sua história e ao legado construído contribuirá para a criação de renda e riqueza aos seus colaboradores, aos seus parceiros e a toda sociedade capixaba", destacou a diretoria.

O leilão de desestatização da Codesa ocorreu no dia 30 de março deste ano, na sede da B3, em São Paulo. O contrato tem vigência de 35 anos, prorrogável por outros cinco. De acordo com o Ministério da Infraestrutura, a expectativa é que sejam gerados mais de 15.000 empregos diretos e indiretos no período. A desestatização prevê investimentos de R$ 335 milhões. Os aportes, segundo a pasta, serão aplicados na ampliação dos portos de Vitória e Barra do Riacho, prevendo dobrar a capacidade da movimentação e explorar novas áreas.

Site: Portos e Navios – 06/09/2022


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