2022-07-01
Primeira fragata Tamandaré tem início de construção previsto para setembro

Emgepron informou que cronograma está dentro do planejado, com entregas da primeira unidade em dezembro de 2025 e da última em fevereiro de 2029

O diretor-presidente da Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), vice-almirante Edésio Teixeira, afirmou que o programa para obtenção de fragatas classe Tamandaré avança conforme planejado e que a construção da primeira unidade deve iniciar a construção em setembro. O PFCT prevê a construção de quatro fragatas leves (3.650 toneladas) baseadas no projeto ‘Tkms Meko A100’, com investimentos previstos da ordem de US$ 2,3 bilhões. Na última semana, foi concluída a fase de qualificação do estaleiro Brasil Sul Thyssen para iniciar a produzir as encomendas da Marinha do Brasil, em em função dos diversos processos tecnológicos e industriais que vão permitir a construção dos novos meios navais.

"Deveremos iniciar a construção efetiva do primeiro navio em setembro com a entrega prevista do primeiro para dezembro de 2025 e último em fevereiro de 2029”, projetou Teixeira, que participou, na última segunda-feira (27), do webinar ‘Indústria Naval e Defesa na Economia do Mar’, promovido pela Superintendência da Economia do Mar da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais (SEDEERI).

De acordo com a Emgepron, o pacote das 4 fragatas tem como objetivo manter no Brasil capacidade de construção, integração de sistemas e suporte logístico de navios de superfície complexos com alto conteúdo local. O contrato exige índices mínimos de conteúdo local de 30% na primeira fragata, passando a 40% a partir da segunda unidade. O programa tem previsão de geração de 2.000 empregos diretos e 8.000 indiretos ao longo do programa, que vai até 2029.

Teixeira destacou que o estaleiro Brasil Sul vem movimentando as cadeias produtivas mais próximas, mas que também aciona toda a capacidade industrial brasileira. Ele explicou que um dos aspectos mais sensíveis do navios são os sistemas de gerenciamento de combate e da plataforma que estão sendo desenvolvidos pela Atech, empresa do grupo Embraer sediada no Rio de Janeiro, e que integra a sociedade de propósito específico (SPE) Águas Azuis, responsável pela construção das encomendas da força naval.

Site: Portos e Navios – 01/07/2022


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