Porto do Rio - Trechos da linha férrea serão remodelados
A Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) contratou a construtora Coefer para obras de remodelação da linha férrea no trecho compreendido entre o portão do Arará e os dois terminais de contêineres do Porto do Rio de Janeiro. A autoridade portuária e a construtora assinaram o termo no último dia 19 de abril. De acordo com a CDRJ, o início das obras no acesso ferroviário está previsto para junho de 2022 e a conclusão em fevereiro de 2023. A previsão é de R$ 4 milhões em investimentos em melhorias.
A autoridade portuária considera que as principais carências são acessos antigos com materiais desgastados. O diretor-presidente da CDRJ, Francisco Antonio de Magalhães Laranjeira, explicou que a finalidade das obras no acesso ferroviário é a melhoria das vias internas do porto nesse trecho, beneficiando as operações da Multiterminais e da ICTSI-Rio.
Laranjeira acrescentou que o portão 32, inaugurado recentemente, já se tornou o principal acesso rodoviário ao porto, recebendo 53% do total de veículos, especialmente aqueles destinados aos terminais de contêineres. “Outra importante obra está sendo realizada na Avenida Alternativa, cujo objetivo é melhorar substancialmente as vias do bairro do Caju, facilitando o acesso ao portão do Caju”, contou.
Laranjeira disse que a autoridade portuária, por meio de convênio firmado com a Marinha, mantém esforços para a implantação de um sistema de gerenciamento e informação do tráfego de embarcações (VTMIS, na sigla em inglês) nos portos do Rio de Janeiro e de Itaguaí. Ele destacou que o sistema trará melhorias de eficiência e segurança nos acessos portuários, além de reduzir risco de acidentes ambientais. A primeira fase dos projetos de VTMIS prevê a implantação de Local Port Services (LPS) nos portos do Rio de Janeiro/Niterói e Itaguaí. Segundo Laranjeira, trata-se do primeiro nível dos sistemas de monitoramento de tráfego aquaviário previsto na Normam 26, da Diretoria de Hidrografia e Navegação. Foram instaladas câmeras ópticas e térmicas em diversos locais para visualização de canais de acesso, bacias de manobra e áreas marítimas dos terminais arrendados e de fundeio na Baía da Guanabara.
O LPS também contemplará a implantação de um subsistema de monitoramento ambiental até o final de 2022, com a instalação de estações meteorológicas, boias meteoceanográficas, marégrafos, radares e estações base do sistema de identificação automática de embarcações. Laranjeira destacou que esses equipamentos e sistemas vão melhorar o controle e a segurança do tráfego aquaviário na Baía da Guanabara.
Site Portos e Navios – 24/05/2022
