2022-01-20
Frota de apoio tem quase 360 embarcações de bandeira brasileira

Levantamento mais recente divulgado pela Abeam aponta 357 unidades de bandeira nacional e 34 de bandeira estrangeira. Do total apurado em novembro, 46% correspondiam a PSVs (transporte de suprimentos) e OSRVs (combate a derramamento de óleo).

A frota de apoio marítimo em águas jurisdicionais brasileiras totalizou 391 embarcações no final de novembro. De acordo com o mais recente relatório da Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (Abeam), 357 correspondiam a unidades de bandeira brasileira e 34 de bandeira estrangeira. Em relação a dezembro de 2015, quando a demanda começou a ser impactada pela retração no setor de petróleo e gás, foram desmobilizadas 172 embarcações de bandeira estrangeira e acrescentadas 96 de bandeira brasileira. Cerca de 54 embarcações, originalmente de bandeira estrangeira, tiveram suas bandeiras trocadas para o pavilhão nacional nesse período.

A frota de apoio offshore com bandeira nacional se manteve em 91%, enquanto 9% correspondem a embarcações de apoio com bandeiras estrangeiras, índices alcançados no mês anterior. Em outubro, o levantamento da Abeam havia identificado 392 embarcações, das quais 355 de bandeira brasileira e 37 de bandeiras estrangeiras. Em setembro, eram 388 embarcações, das quais 351 de bandeira brasileira e 37 de bandeiras estrangeiras.

Nem todas as unidades listadas na publicação estão em operação, pois o relatório inclui embarcações que podem ou não estar amparadas por contratos, estar no mercado spot, em manutenção ou fora de operação. O relatório não considera embarcações dos tipos lanchas, pesquisa, nem embarcações com porte inferior a 100 TPB ou BHP inferior a 1.000. Os dados foram obtidos junto à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), à Diretoria de Portos e Costas da Marinha (DPC), publicações especializadas e informações das empresas.

De acordo com a publicação, a frota em novembro era composta por 46% de PSVs (transporte de suprimentos) e OSRVs (combate a derramamento de óleo), totalizando 179 barcos. Outros 20% eram LHs (manuseio de linhas e amarrações) e SVs (mini supridores), que agora correspondem a 77 barcos. Os AHTS (manuseio de âncoras) somaram 48 unidades no período (12%), enquanto 23 barcos de apoio eram FSVs (supridores de cargas rápidas) e crew boats (transporte de tripulantes), 16 RSVs (embarcações equipadas com robôs) e 16 PLSVs (lançamento de linhas).

A Bram Offshore/Alfanave continua a empresa de navegação com mais embarcações, em operação ou aguardando contratação, com 57 unidades (apenas três estrangeiras), seguida pela Starnav, com 41 barcos de pavilhão nacional e pela CBO, que totalizou 38 barcos de apoio (37 com bandeira brasileira).

Segundo o relatório, 28 embarcações faziam parte da frota da Oceanpact, das quais 26 eram de bandeira brasileira e duas estrangeiras. A DOF/Norskan, com 23 barcos de apoio (17 de bandeira brasileira e seis estrangeiras), e a Wilson Sons Ultratug, com 23 embarcações de bandeira brasileira, aparecem na sequência. Já a Tranship tinha nesse período 21 unidades em sua frota, todas de bandeira brasileira.

A frota da Bram/Alfanave, segundo o relatório, conta com 40 PSVs/OSRVs, nove AHTS, dois PLSVs, dois RSVs, entre outras embarcações. A CBO é a empresa de apoio offshore que, em novembro, tinha mais AHTS: 12 embarcações desse tipo. A Tranship foi a empresa no período com mais embarcações LH/SV: 20 unidades. Confira abaixo a quantidade e os tipos de embarcações da frota de cada empresa, entre as associadas Abeam.

Site Portos e Navios – 20/01/2022


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